PRF intensifica fiscalização com radares e bafômetros nas estradas até março

A fiscalização dos motoristas nas estradas federais ganhará maior rigor a partir da próxima sexta-feira, 20, quando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciará a operação ‘Rodovida’. A intensificação dos trabalhos nas rodoviais baianas seguirá até 1º de março.

De acordo com o inspetor da Superintendência da PRF na Bahia, Jeferson Moraes, o objetivo é coibir o aumento de imprudências nas estradas e preservar vidas. “Sexta-feira é o lançamento oficial, mas percebemos que o aumento (do fluxo) nas rodovias já aumentou. Então, já estamos com a fiscalização mais intensificada, justamente para poder controlar mais os excessos de infrações, imprudências, coisas que podem atrapalhar e causar acidentes”, explicou o agente, em entrevista ao programa Isso é Bahia, da Rádio A TARDE FM, ressaltando que ações de trânsito e contra a criminalidade serão prioritárias.

Além das abordagens com uso de bafômetros, Moraes alertou para o uso de instrumentos de fiscalização de excesso de velocidade. “Os radares fixos, aqueles postes que ficam nas estradas, estão funcionando, e os radares móveis estão retornando”, frisou. A utilização do equipamento foi determinada pela Justiça, após o governo federal proibir o meio de fiscalização. O prazo dado à União para que os radares voltem a ser utilizados é 23 de dezembro.

Sobre o estado de conservação das rodovias federais que cortam a Bahia, Jeferson avaliou positivamente, apesar de trechos que apresentam riscos aos condutores. “O estado de conservação não está ruim não, em alguns pontos na BR-110 aparecem alguns buracos, mas, no geral, as estradas estão em bom estado de conservação, o que as vezes ocasiona aumento na velocidade e o motorista não deve se aproveitar disso”, pontuou.

O inspetor ainda elencou as ultrapassagens indevidas, a embriaguez ao volante e o excesso de velocidade como principais causas de acidentes nas estradas. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos acidentes de trânsito ocorre por falha humana.

 

Fonte: A Tarde

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