RODRIGO PORTO OLIVEIRA SILVA e ALEXANDRE CRUZ DE BRITO, acusados de matar o motorista de aplicativo, Hiago Evangelista, 24 anos, disseram em depoimento ao juiz Reno Viana e ao promotor José Junseira, na tarde dessa segunda-feira, 11, em audiência de custódia, que o crime foi cometido a mando do tráfico de drogas, a quem a vítima devia – segundo a dupla – R$2.500,00.
Ainda de acordo com o depoimento, ao qual o Sudoeste Digital teve acesso na íntegra, na manhã de sábado, dia 8, o cunhado de Hiago, de prenome Victor, teria sido contactado por um dos matadores, via aplicativo Whatsapp, informando sobre a morte e dando a localização do corpo. Rodrigo já responde por homicídio anterior e roubo de moto e Alexandre pertence a uma facção criminosa de Conquista.
Exatamente onde a polícia fez a localização, no mesmo dia. Fontes ligadas ao caso acredita que a nova versão pode ser uma tentativa de confundir a polícia, servindo como estratégia de defesa dos acusados do crime. Amigos, colegas e familiares rechaçam a versão dos acusados pela morte.
Uma testemunha disse ter visto um dos matadores, RODRIGO PORTO OLIVEIRA SILVA, circulando com o veículo em um espetinho pelo Bairro Brasil. O contato da vítima foi passado, segundo Rodrigo, por seu comparsa, Alexandre, para que negociassem uma corrida do Alto Maron até a Urbis VI, fechando o valor em R$70,00.
O veículo da vítima, de acordo com os matadores, seria levado a um desmanche para quitar a suposta dívida. Durante o depoimento, que foi ainda acompanhado pela defensora Pública, Luciana Andrade Freire e o advogado Ikaro Silva Costa, foi revelado que Hiago, na noite em que desapareceu, fora visto em uma pizzaria em Barra do Choça.
Fonte:Sudoeste Digital