O Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina registrou piora pelo terceiro trimestre consecutivo, passando de -26,4 pontos no trimestre terminado em julho para -28,2 pontos no trimestre encerrado em outubro. O levantamento é feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), em parceria com o instituto alemão Ifo.
O Indicador de Expectativas (IE) diminuiu de +17,2 pontos em julho para +15,5 pontos em outubro, enquanto o Indicador da Situação Atual (ISA) caiu de -61,3 pontos para -63,0 pontos.
“A piora do ICE da América Latina entre julho e outubro é explicada pelos resultados negativos das principais economias da América do Sul. A maior queda de ICE foi registrada na Argentina, onde o indicador variou de 21,2 pontos negativos para 55,4 pontos negativos no período”, ressaltou a FGV, em nota.
No Brasil, o ICE recuou de -23,2 pontos no trimestre até julho para -25,0 pontos no trimestre encerrado em outubro. O Indicador de Expectativas local diminuiu de +50,0 pontos para +45,0 pontos. Já o Indicador da Situação Atual ficou estável em -75,0 pontos.
Na passagem de julho para outubro, o ICE passou de positivo para negativo no Chile e na Colômbia. Por outro lado, houve melhora do clima econômico no Equador, no México e no Uruguai, embora todos ainda permaneçam com ICE em território negativo.
O clima econômico mundial passou de -10,1 pontos para -18,8 pontos. A piora no clima econômico nos Estados Unidos foi destaque: passando de +5,2 pontos em julho para -9,7 pontos em outubro.