A Chapada Diamantina é uma das regiões que está recebendo ações da Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS). O secretário Leonardo Góes esteve presente na manhã desta quinta-feira, 6, no programa ‘Isso é Bahia’, transmitido na rádio A TARDE FM e apresentado pelos jornalistas Jefferson Beltrão e Fernando Duarte.
De acordo com Góes, há dois projetos voltados à região de Chapada Diamantina. “Um ocorre em Seabra, que irá abranger também para Boninal o resto do rio. É uma barragem grande, estimada em cerca de R$ 120 milhões. Há também outra obra, esta já bem avançada, que também é uma parceria público-privada com protocolo de intensões assinado para uma obra de R$ 54 milhões para beneficiar a região produtiva de Mucugê.
O secretário esteve nesta região, em setembro, junto com o governador Rui Costa. Em Mucugê foram realizados os estudos preliminares da Barragem de Casa Branca, para que houvesse atualização do projeto original, que incluíram a revisão dos estudos geotécnicos e do orçamento, além da verificação das jazidas.
Bahia recebe evento de saneamento pela primeira vez
Durante o programa, o secretário também contou que a Bahia sediará, pela primeira vez o Encontro Nacional sobre Saneamento Rural, “É uma iniciativa de intercâmbio, já conhecemos outras operações de saneamento e água no Brasil. Há 15 dias fomos ao Rio de Janeiro e conferimos as atuantes em Petrópolis, Niterói e em algumas outras partes do Rio. Temos outros intercâmbios em vista e isso irá contribuir para que possamos trazer à Bahia um modelo mais adequado nessa universalização da água”, aponta.
O seminário será realizado entre 5 e 7 de novembro, na União dos Municípios da Bahia (UPB), localizado no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
Secretaria busca ampliar coleta em esgotos
Góes também comentou que cerca de 50% do esgoto gerado é coletado e tratado na Bahia, atualmente. Questionado sobre como o desenvolvimento para que a cobertura seja ampliada, o secretário informou que já há um pensamento voltado a esse assunto. “Essa modelagem e divisão administrativa em micro regiões visa criar posições para que possa ser captados investimentos e estabelecer parcerias público-privadas, para ter uma modelagem mais adequada para a prestação de serviço”.
“Oferecer saneamento básico à toda população é um desafio enorme, principalmente ao que se diz respeito ao esgotamento sanitário, que é um dos pilares do saneamento. Ainda há uma cobertura muito baixa, na Bahia e no Brasil”, conclui.
Fonte: A Tarde
