A equipe de ciclismo formada por Flávio Cipriano, João Vitor e Kacio Freitas conquistou, nesta quinta-feira, 1º, a medalha de bronze na prova de velocidade por equipes para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. O ouro ficou com Trinidad e Tobago, que superou a Colômbia.
“Foi um resultado bom. A gente estava treinando no Rio desde junho, e conseguimos manter o feito de trazer uma medalha desde o último Pan”, disse Flávio Cipriano. “O Pan-Americano de ciclismo acontece daqui a um mês, e conta mais pontuação ainda para corrida olímpica. Então, a gente espera estar andando um pouco mais forte nessa competição.”
O técnico Emerson Silva mostrou otimismo com o futuro da equipe. “Acho importante o legado que tivemos. Unimos força e isso mostra que em pouco tempo temos condição de estar brigando pelas medalhas.”
O badminton brasileiro obteve duas medalhas de bronze. Nas duplas femininas, Jaqueline Lima e Samia Lima perderam na semifinal para as norte-americanas Kuei-Ya Chen e Jamie Hsu, por 2 sets a 1, com parciais de 21/17, 12/21 e 18/21.
Mesmo resultado conseguiram Fabiano Frias e Jaqueline Lima nas duplas mistas, ao serem derrotados pelos canadenses Joshua Hurlburt-Yu e Josephine Wu, por 2 sets a 1, com parciais de 22/20, 17/21 e 13/21.
No surfe, Chloé Calmon venceu mais uma bateria na categoria longboard, nesta quinta-feira, em Punta Rocas, e garantiu pelo menos a medalha de bronze. Ela superou argentina Maria Gil Boggan, novamente fazendo a melhor performance entre as competidoras. Das dez melhores notas do evento na long feminina, Chloé acumula seis aparições, sendo as duas maiores até agora.
“Já garanti o bronze, mas estou mais confiante e motivada do que nunca a seguir em busca do ouro para o Brasil. Um passo de cada vez, mas cada bateria que entro, me sinto mais à vontade com o mais e mais focada”, disse a atleta carioca.
Atual líder do ranking mundial da categoria na World Surf League (WSL) e vindo do bronze no ISA World Championship, na França, Chloé demonstrou sua satisfação pela medalha no Pan. “Um sonho trazer essa felicidade para o meu País e para o esporte, em um momento tão histórico para o longboard. Vou dar meu melhor em busca disso.”
A experiente Juliana Veloso, de 38 anos, representou o Brasil em mais uma final do salto ornamental, nesta quinta-feira, em Lima. Ao lado de Luana Lira, ficou em sexto no trampolim de 3 metros sincronizado, com 232,29 pontos.
“Adoro competir em dupla porque tira um pouco o nervosismo. Quem não fica nervoso em competição não tem sangue na veia. Tive pouco tempo de treinamento, estou tentando dar o melhor que posso e aproveitar o momento”, afirmou Juliana, que disputa pela sexta vez um Pan-Americano.
Estreante na competição, a paraibana Luana comentou sobre a experiência de fazer dupla com uma referência da modalidade no Brasil. “Eu achei ótimo. Gostei muito de competir ao lado dela. No geral, estou bem satisfeita e espero aprender muito mais”, afirmou Luana, que foi elogiada pela recordista em participações pan-americanas.
“A Luana está competindo muito bem. Ela é nova, mas já tem uma bagagem muito grande. Da geração que veio depois de mim, eu vejo futuro na Luana e no Isaac (Souza). Ela é dedicada, gosta do que faz.”
A medalha de ouro na prova feminina ficou com Abel e Ware, do Canadá, com 309,60 pontos, a prata com Bacon e Schultz, dos Estados Unidos, com 290,10 pontos, e o bronze para Monzón e Sanchéz, do México, com 285 pontos.
Nos saltos ornamentais, Kawan Pereira ficou em nono lugar e Ian Matos na 11ª posição. O ouro ficou com o mexicano Juan Celaya, que levou a melhor sobre o jamaicano Yona Knight-Wisdom no trampolim de 1 metro. O bronze foi para Andrew Capobianco, dos Estados Unidos.
Fechando a quinta-feira, a seleção brasileira masculina de vôlei venceu seu segundo jogo em Lima. Desta vez, com nova atuação abaixo do esperado, os reservas do Brasil bateram o Chile por 3 sets a 1, com parciais de 25/18, 22/25, 25/16 e 25/17. O resultado deixou a equipe perto da semifinal.
Quadro de medalhas
Ao fim desta quinta-feira, o Brasil caiu uma posição no quadro de medalhas. O País foi ultrapassado pelo Canadá e agora figura na quarta colocação, com 43 medalhas, sendo 12 de ouro, 12 de prata e 19 de bronze. Os canadenses somam 54 pódios no total, com 12 ouros, 24 pratas e 18 bronzes.
A liderança do quadro segue com os Estados Unidos, com 85 medalhas (36, 27 e 22). Os mexicanos continuam na segunda colocação geral, com 54 (16, 11 e 27).