“O desenvolvimento do meu bebê está melhor. Depois que passei a dar o leitinho cru, ele começou a responder melhor, a ganhar peso e eu fiquei muito feliz com isso”, declarou animada Aldimária Moreira. Aldimária e seu bebê são alguns beneficiados com a implantação de uma sala específica para a coleta do leite materno das mães que estão com filhos internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Hospital Esaú Matos. O espaço, inaugurado no primeiro semestre deste ano, faz parte de uma série de intervenções realizadas no serviço desde 2017.
“Além de ter acesso ao leite coletado nas primeiras 72 horas, inclusive ao colostro, a oferta do leite cru da própria mãe para o filho favorece o controle de infecções, já que a mãe consegue passar imunoglobulinas, que têm a função de defender o organismo de doenças, para os seus bebês”, explicou a coordenadora da UTI Neonatal, Alda Nery. Outro benefício da Sala de Coleta, que conta com três boxes, é o aumento do vínculo entre mãe e filho.
No Bloco Neonatal, que possui dez leitos de UTI Neonatal, 15 de Unidade de Cuidado Intermediário Convencional e quatro de Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru, foram reformadas e ampliadas, em 2018, as salas de Prescrição Médica e de Equipamentos. Intervenções na luminosidade dos espaços e de redução de ruídos também foram feitas. “Essas intervenções aumentam muito a chance de sobrevivência dos bebês, pois o barulho excessivo, por exemplo, pode causar desde estresse até hemorragia intracraniana em prematuros de baixo peso”, ressaltou Alda.
Para a equipe de 48 profissionais que atua no Bloco Neonatal, o Hospital Esaú Matos oferece capacitação continuada por meio de aulas práticas e teóricas. Além disso, alguns profissionais participam de cursos ofertados na capital do estado.
