O ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, e outras sete pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro por dolo eventual (quando a intenção de matar é assumida) pelas mortes dos 10 jovens no incêndio que ocorreu no Ninho do Urubu.
De acordo com o UOL, o inquérito foi assinado pelo delegado Márcio Petra, da 42ª Delegacia de Polícia (Recreio). Nele, também se pede o indiciamento do monitor Marcos Vinicius Medeiros, Marcelo Sá e Luis Felipe Pondé, engenheiros do Flamengo; Danilo da Silva Duarte, Weslley Gimenes e Fábio Hilário da Silva, da empresa de contêineres NHJ, e Edson Colman da Silva, técnico em refrigeração.
Entenda o caso
O incêndio no Ninho do Urubu aconteceu no dia 8 de fevereiro deste ano e deixou 10 mortos, sendo: Athila Paixão, de 14 anos; Arthur Vinícius, 14 anos; Bernardo Pisetta, 14 anos; Christian Esmério, 15 anos; Gedson Santos, 14 anos; Jorge Eduardo, 15 anos; Pablo Henrique, 14 anos; Rykelmo de Souza, 16 anos; Samuel Thomas Rosa, 15 anos; e Vitor Isaías, 15 anos. Outros três atletas também ficaram feridos e tiveram de ser hospitalizados, foram eles: Kauan Emanuel, 14 anos; Francisco Dyogo, 15 anos; e Jhonata Ventura, de 15 anos.
Após o incêndio, iniciou-se uma batalha entre Flamengo e as famílias das vítimas. Inicialmente, a diretoria do time não aceitou os valores propostos pela Defensoria Pública. Depois as negociações foram individuais e, até o momento, apenas três acordos foram fechados: com os familiares do Athila, Gedinho e com o pai do Rykelmo (a mãe continua em negociação).
Fonte: A tarde