Em assembleia realizada nessa quinta-feira (21), os professores da Universidade Estadual de Sudoeste (Uesb) aprovou sem votos contrários o estado de greve, momento político que antecede a suspensão de atividades da categoria. De acordo com as informações da Associação de Docentes (Adusb), a ação é um protesto contra o congelamento salarial, ao desrespeito aos direitos trabalhistas e à carreira.
Conforme os professores, há quatro anos, a reposição da inflação não é paga. “É o maior arrocho salarial da categoria nos últimos 20 anos, com quase 30% de perda salarial. Antecipando a Reforma da Previdência de Bolsonaro, Rui Costa elevou a contribuição previdenciária de 12% para 14%, o que na prática significa redução salarial”, reforçou a nota da Adusb.
A categoria avaliou que a aprovação do estado de greve para posterior construção de um movimento paredista é a única possibilidade de enfrentamento que restou diante da postura de total descaso do governo Rui Costa.