Comissão Especial da Promoção da Igualdade, da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), entregou a representação para apurar o caso do empresário Crispim Terral, que foi agredido por policiais militares em uma agência da Caixa Econômica na semana passada, ao Ministério Público estadual.
Proposto pela deputada Olívia Santana (PCdoB), o documento foi recebido pela promotora de Justiça, Lívia Vaz. Para a entrega, além de Olívia, estiveram presentes a vereadora Aladilce Souza (PCdoB), o ex-deputado Bira Corôa e a presidente da Comissão, deputada Fátima Nunes Lula (PT-BA).
“Apresentamos essa representação ao MP e vamos acompanhar de perto esse caso. Lamentavelmente temos enfrentado diariamente casos de racismo, mas debateremos em todas as instâncias da comissão, irradiando esse diálogo com todos os movimentos sociais. A vida é importante. O respeito vale para a pessoa, independente da cor. Lutaremos e buscaremos por dignidade e venceremos essa batalha. Queremos liberdade, justiça, igualdade e uma vida de paz, encerrando essa violência”, declarou Fátima na ocasião. A entrega ocorreu na tarde de quarta-feira (27), com a presença do empresário.
Crispim Terral foi agredido por um PM após o gerente-geral da agência bancária, João Paulo, dizer que não iria até a delegacia se o cliente não saísse de lá algemado, pois não faz acordos “com esse tipo de gente”. O caso, registrado no último dia 19, veio a público no início dessa semana, quando Terral compartilhou um vídeo da agressão, gravado por sua filha de 15 anos.