De braços cruzados, conselheiros tutelares denunciam precariedade nas sedes

Os 90 conselheiros tutelares de Salvador permanecem em paralisação por tempo indeterminado desde a segunda-feira, 10. Um dos motivos para a suspensão do serviço é a precariedade nas estruturas das sedes.

Das 18 que existem na capital, apenas as da Boca do Rio, Barroquinha e Castelo Branco estão funcionando, mas atendem somente pedidos de emergência.

“Reivindicamos reformas nas 18 sedes do Conselho Tutelar e que a prefeitura coloque equipamentos como cadeiras, armários, computador e internet, além de capinação e assistência da guarda municipal”, explicou o conselheiro tutelar Paulo Pereira.

Algumas das fotos enviadas à reportagem do Portal A TARDE revelam ventiladores e cadeiras enferrujadas, além de equipamentos eletrônicos, como computadores e cabos de internet, sucateados. No entanto, a situação mais grave é a da unidade localizada na Pituba, na qual o teto chegou a desabar, deixando os destroços espalhados por um dos cômodos.

Já em algumas filmagens é possível observar que a sede localizada no bairro de Itapuã sofre com alagamentos. Outra sede, em Valéria, está com o muro danificado e vegetação excessiva.

Além de melhora nas instalações, a categoria pede ainda, reforço na segurança das unidades e inclusão no plano de saúde, além de reajuste salarial. Segundo Pereira, os salários estão congelados há cerca de quatro anos.

Em nota, a prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Comunicação (Secom), informou que houve reunião para acolher as demandas e encaminhar as reivindicações dos servidores aos demais órgãos da administração municipal.

O órgão informou ainda que todas as solicitações já foram encaminhadas ao prefeito, que realizaria o levantamento das necessidades. Até a publicação desta reportagem, nenhum acordo havia sido estabelecido.

 

Fonte: A Tarde

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