A primeira etapa da obra de revitalização da Central de Abastecimento de Vitória da Conquista (Ceasa) está na reta final. A previsão é que esteja tudo pronto até o fim de novembro, podendo haver uma breve prorrogação nesse prazo em decorrência das chuvas.
No trecho da obra voltado para a Rua Joaquim Nabuco, já foi concluída a cobertura das galerias de águas pluviais, em parceria com a Torre Empreendimentos. “Aquelas galerias tinham uma utilização indevida por parte de alguns, que as utilizavam como depósito de lixo. Nas chuvas, aquilo entupia e era um problema. Além de causar inúmeros acidentes, pois as pessoas se dirigiam ali inadvertidamente e terminavam se acidentando”, justifica o secretário municipal de Infraestrutura, José Antônio Vieira. Agora, nesse trecho, está sendo finalizado o trabalho de paisagismo.
Enquanto isso, o grosso da obra está concentrado na Rua Catão Ferraz. Lá, está em andamento o fechamento das galerias. Além disso, há uma situação peculiar na localidade: existe um desnível de cerca de 230 metros entre a Catão Ferraz e a Ceasa. A contenção entre os dois níveis, que visa impedir o desmoronamento da rua mais alta, estava em desgaste, oferecendo riscos à população. O principal motivo dessa deterioração é o tráfego de veículos pesados à margem da rua próxima ao desnível.
Para resolver esse impasse, a Prefeitura adotou algumas medidas durante a reforma. Uma delas é a recuperação de um trecho correspondente a 30 metros da contenção, que apresentava sinais de desgaste. Outra atitude foi construir um passeio na Rua Catão Ferraz, justamente na margem do lado do desnível, para impedir a passagem de veículos desse lado e, consequentemente, nova deterioração. “Se fez necessário a execução de um pequeno passeio para direcionar melhor o trânsito, que estava muito próximo à galeria, causando o desmoronamento das contenções”, explica Vieira. Os veículos leves continuam trafegando normalmente na rua.
“Muro” – seguindo as obrigações exigidas pelas normas técnicas de engenharia, a Prefeitura construiu uma proteção no passeio, para impedir que os pedestres pudessem se acidentar entre a nova calçada e o desnível. Com cerca de um metro de altura, a proteção não se configura como um muro – para isso, de acordo com as normas, era preciso ter a altura mínima de 1,8 metros.
Ainda assim, a novidade gerou controvérsias entre a população. “Sensível a essa situação, o prefeito determinou que a gente reduzisse a altura dessa proteção, e é o que está sendo feito”, revela o secretário. Com isso, a estrutura será substituída por uma elevação de 40cm de altura e um complemento com tubo galvanizado, formando uma espécie de corrimão. “Será um parapeito de proteção, para que as pessoas não se acidentem no desnível, ainda atendendo às normas de segurança previstas para esse desnível”, destaca.
Segunda etapa – Ainda neste ano, terá início a segunda etapa da obra de revitalização da Ceasa. Essa fase prevê a reforma de um espaço interno e a recuperação de um reservatório de água. “Toda essa obra, quando for concluída, vai tornar a Ceasa um espaço bem mais organizado mais seguro e agradável para a população”, garante o secretário José Antônio.
Melhorias no Centro – Também de acordo com ele, as intervenções na Ceasa fazem parte de um projeto da Prefeitura Municipal de trazer diversas melhorias para o Centro da cidade. A iniciativa começou com a revitalização da Praça Nove de Novembro e englobará também a reforma do Terminal Lauro de Freitas, prevista para o próximo ano. Também na programação, está ainda a intervenção na Travessa Moderato Cardoso. Lembrando que todas as obras no Centro, nesta época do ano, são avaliadas com cautela, para não atrapalhar o comércio durante as vendas natalinas.