Começou nesta semana a edição de 2018 do Feirão Limpa Nome da Serasa Experian, que novamente disponibilizou uma versão online do serviço de renegociação de dívidas. A ferramenta está disponível para os consumidores com dívidas atrasadas até o dia 1º de dezembro.
Assim como em 2017, não foi divulgada previsão de versão presencial do feirão.
Segundo a Serasa, os consumidores que estão com pagamentos em atraso podem conseguir descontos de até 95% para regularizar sua situação no feirão, além de prazos maiores de pagamento.
Para participar, é preciso acessar o site do Feirão Limpa Nome. Após fazer seu cadastro de seu CPF, o consumidor pode verificar se há dívidas em atraso em seu nome. Se houver pendências, o usuário verá as ofertas de acordo que pode fazer para renegociação de suas dívidas. Em alguns casos, já há ofertas pré-estabelecidas com opção para emitir boleto bancário.
O site também informa quais são os meios que o consumidor pode usar para falar com a empresa credora – telefone, e-mail ou chat.
É possível renegociar as dívidas diretamente com as empresas credoras pelo site. Entre as que estão participando do feirão deste ano estão Ipanema, Tribanco, Porto, Itaú, Claro, NET, Recovery e Vivo.
Em 2017, segundo a Serasa, cerca de 1 milhão de pessoas renegociaram suas dívidas atrasadas. O número foi bem maior que o de 2016, quando o feirão foi encerrado com 320 mil renegociações. Não foi divulgada qual a previsão de renegociações para 2018.
Dados de setembro da Serasa mostram que o número de consumidores inadimplentes chegou a 61,4 milhões de pessoas. O levantamento mostra:
- o número de consumidores inadimplentes subiu 1,51% na comparação com 2017
- o montante total das dívidas atrasadas somam $ 274,1 bilhões
- entre os consumidores inadimplentes, a média é de quatro dívidas atrasadas por pessoa
- o valor que cada pessoa tem em atraso é de R$ 4.462, em média
- os consumidores com idade entre 41 e 50 anos são responsáveis pela maior fatia entre os inadimplentes: 19,8%
- os homens são pouco mais da metade das pessoas com pagamentos em atraso: 50,8%
Fonte: G1