Neste momento, representantes da prefeitura estão na sede do Ministério Público Estadual, onde discutem com os promotores a possibilidade de a Cidade Verde assumir as linhas em que Viação Vitória não pode atuar por falta de ônibus. Na madrugada desta terça-feira, uma equipe da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) deu início a uma fiscalização de soltura (quando os ônibus são vistoriados antes de começarem a rodar) na garagem da empresa e como resultado 74 veículos foram lacrados e impedidos de circular. Os 74 carros correspondem a 96% da frota que atende ao lote 1, vencido pela empresa há quatro anos.
No meio da tarde, o Blog do Giorlando Lima flagrou ônibus da Cidade Verde rodando em roteiro incomum, como um veículo da linha D09, que passou pela Avenida Brasil, com destino ao centro da cidade, às 16h18. Com a falta dos ônibus da Viação Vitória, cujos reparos para se adequar as determinações da fiscalização da prefeitura devem demorar mais de dois dias, as vans, que operam clandestinamente na cidade, viajam com lotações completas. Segundo o seretário da Semob, Ivan Cordeiro, que estava no MPE, juntamente com o coordenador de Transporte Público, Jackson Yoshiura e dois procuradores municipais, a prefeitura quer diminuir o máximo o prejuízo da população, assegurando um número de ônibus suficiente para atender à maior parte demanda prejudicada com a ausência dos veículos da Viação Vitória.
É bom lembrar que no dia 29 de junho, o prefeito Herzem Gusmão mandou publicar no Diário Oficial do Município um decreto ordenando que a Procuradoria Jurídica e a Secretaria de Mobilidade Urbana providenciem, em caráter de urgência a licitação para contratação de uma nova empresa que vai explorar o lote onde hoje atua a Cidade Verde. A ação do prefeito foi em cumprimento a decisão, expedida em liminar, pelo juiz Ricardo Frederico Campos, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Vitória da Conquista, determinando o cancelamento da outorga do lote 2 da Concorrência Pública 004/2011 (transporte coletivo), vencido pela Viação Cidade Verde, por considerar que foi lesiva ao Município e determinou que a prefeitura realize nova licitação em 180 dias. A decisão do juiz foi publicada no Diário de Justiça do Estado da Bahia no dia 31 de maio deste ano.
Fonte: Blog do Redação