De acordo os pais da criança, aos sete dias de vida Heloysa precisou ser internada na UTI neonatal do hospital por conta da cardiopatia, que é uma malformação no coração e desde então não deixou a unidade de saúde. “É de apertar o coração ver que a filha da gente não consegue nem chorar, a única coisa que a gente consegue ver é a lágrima saindo do olho dela”, disse o pai Wesley de Carvalho.
A família, que mora em Barra do Choça, a cerca de 30 km de Vitória da Conquista, não tem como permanecer no hospital, nem na cidade onde fica o hospital em que a filha está internada. Com isso, todos os dias eles precisam fazer o trajeto para acompanhar a internação do bebê.
“A gente está de mãos atadas, a gente não sabe o que fazer. Não aguento mais chegar no hospital e vê minha filha daquele jeito, toda inchada. Ela precisa urgentemente dessa cirurgia, para sobreviver”, disse a mãe da criança, Gisele Lisboa.Por meio de nota, o Hospital Municipal Esaú Matos informou que oferece todos os cuidados necessários e disponíveis e que solicitou, em caráter de urgência, a transferência do bebê para um centro especializado já que Vitória da Conquista não possui. A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) foi procurada, mas ainda não se posicionou sobre o caso.
Os pais, angustiados, correm contra o tempo. Eles conseguiram uma determinação da Justiça no dia 7 de março para transferência imediata de Heloysa para um hospital público ou particular que faça a cirurgia. A espera tem uma multa de R$ 1 mil por dia. Entretando, a família segue sem respostas.
“A médica já chegou para gente e falou que o coração dela [Heloysa] não está aguentando e não vai aguentar se não fizer essa cirurgia logo. A gente está aqui no apelo para ver se consegue uma vaga logo para minha filha”, concluiu Wesley. Heloysa tem malformação no coração, está em estado grave e precisa de vaga em hospital para fazer cirurgia no coração
Fonte : G1 / blog do Jefferson Amorim