Após inúmeras mensagens solicitando o telefone celular da diarista Edna Evangelista, que vive uma angústia há 1 mês. Ela teve o filho assassinado no Bairro Henriqueta Prates e durante todo esse tempo não conseguiu enterrar o corpo do filho, que ainda está no Departamento de Polícia Técnica.
“Pago aluguel, água, luz. Ajudo meu marido nas despesas, porque não temos um salário mínimo para sobreviver. E é um momento muito difícil, porque um caixão está em torno de R$ 1,2 mil, R$ 1,3 mil, e eu não tenho esse salário todo, para pagar esse caixão”, diz a diarista.
Ela já conseguiu a liberação para o sepultamento do filho em um cemitério local, mas depende do auxílio funeral, benefício oferecido pela prefeitura para famílias de baixa renda. No benefício, uma funerária conveniada é responsável pelos documentos de cartório, traslado do corpo e o caixão. O problema é que, segundo a funerária, o caixão não está mais incluso no auxílio.
Em contato, a vereadora Nildma Ribeiro (PC do B) informou que, após a reivindicação, a Prefeitura vai disponibilizar o auxílio funeral que, segundo Dona Edna, havia sido negado quando ela solicitou.
Outras pessoas também se colocaram a disposição para doar, dentre eles empresários e políticos.
O caso comoveu a cidade.
Fonte: Blog do Rodrigo Ferraz