WhatsApp começa a testar transferência de dinheiro via chat na Índia

De acordo com três fontes individuais que conversaram com o FactorDaily, o WhatsApp estaria começando a testar a possibilidade de transferir dinheiro entre usuários do mensageiro na Índia. Por enquanto, apenas funcionários do Facebook — que é dono do WhatsApp — estão tendo acesso ao recurso no país asiático, mas, em breve, ele será liberado para o grande público.

Essa liberação, contudo, segundo as fontes, ainda funcionará em caráter de teste. Apenas 1% dos 200 milhões de usuários do WhatsApp na Índia devem receber o recurso em seus smartphones em um primeiro momento.

“Alguns funcionários do Facebook vem testando a função de pagamentos. Tem funcionado muito bem. Pagamentos tem sido apenas de usuário para usuário, até o momento. Nenhuma possibilidade de pagamentos para empresas foi adicionada”, disse uma das fontes anônimas.

Parcerias

A publicação explica que o mensageiro fez parcerias com três grandes bancos indianos para que fosse possível movimentar o dinheiro pelo app, mas ainda não está claro como as transferências aconteceriam. Existe a possibilidade de elas serem gratuitas entre usuários, mas haver algum tipo de taxa para “colocar” o dinheiro no app e também para sacá-lo.

FactorDaily ainda fala sobre a possibilidade de usuários fazerem pagamentos para empresas através do mensageiro, mas esse tipo de transação pode não ser liberada já de início, tendo em vista que requer mais burocracia para ser completada. Ontem (18), o WhatsApp começou a testar sua versão para empresas, o WhatsApp Business.

Fora isso, existe um problema na questão da criptografia de ponta a ponta. Como o governo indiano faz uma auditoria em todos os pagamentos eletrônicos realizados no país a cada três meses, o WhatsApp não poderia criptografar completamente as transações caso queira colocar o recurso para funcionar por lá.

O primeiro 1% dos usuários indianos poderá começar a usar a novidade até o fim do primeiro trimestre de 2018, mas não há uma previsão de quando esse recurso poderá ser liberado em outros países, como o Brasil.

 

 

Fonte: TechMundo

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