Após ser alvo de busca pela Polícia Federal (PF), o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB) voltou à rotina, de acordo com a Coluna do Estadão. Ele e o irmão, o ex-ministro Geddel Vieira Lima – preso em regime fechado desde 8 de setembro, três dias após a PF apreender R$ 51 milhões em um imóvel supostamente utilizado como “bunker” pelo peemedebista, em Salvador-, ainda não explicaram a origem da maior quantia já apreendida pela PF.
No último dia 16, o gabinete do parlamentar foi alvo de uma ação da polícia. Agentes chegaram em três viaturas ao prédio da Câmara, por volta das 6 horas da manhã, e se dirigiram ao escritório. A Polícia Federal também realizou buscas na casa de Lúcio na capital baiana. O apartamento é vizinho ao de Geddel. Outro alvo da operação foi Job Ribeiro Brandão, assessor de Lúcio e que também já trabalhou para Geddel.
Job se tornou alvo porque os investigadores encontraram digitais dele no apartamento em que estavam escondidos os R$ 51 milhões e até em parte do dinheiro. Vinculado à Câmara desde 2010, Brandão tem salário de R$ 14,3 mil, segundo informações do Portal de Transparência da casa legislativa.
A operação busca entender a relação entre Lúcio Vieira Lima e os R$ 51 milhões. Os investigadores querem saber se ele poderia ser “destino” ou “origem” do dinheiro. A ação foi realizada pela Polícia Federal a pedido da Procuradoria Geral da República. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF.
Fonte: Bocão News