Um pouco mais de 192 mil indenizações foram pagas no primeiro semestre de 2017 pela Seguradora Líder-DPVAT, responsável pela gestão do Seguro DPVAT. Desse total, 15% correspondem a casos de reembolso de despesas médicas, 75% a invalidez permanente e 10% a morte. Em outras palavras, são 27.870 novos feridos, 144.950 mil novos inválidos e 19.367 pessoas mortas no trânsito. Um dado preocupante, né?!
Apesar desse volume de indenizações ser 9% inferior quando comparado ao mesmo período de 2016, podemos afirmar que o trânsito brasileiro continua gerando populações de cidades inteiras de vítimas do trânsito. Uma verdadeira guerra que mata muito mais do que outras por aí e passa diante de nossos olhos. Nessa batalha, o homem está no front: 75% das indenizações foram destinadas a pessoas do sexo masculino e 25% às mulheres.
Sabe quem são as vítimas mais frequentes? Os condutores. Eles somaram 111.536 (58%) indenizações pagas pela Seguradora Líder-DPVAT. Desse número, 95.280 estavam na direção de uma motocicleta. O Brasil também perde uma parcela importante da sua população economicamente ativa para a violência no trânsito, pois 69% das indenizações foram destinadas a pessoas de 18 a 44 anos.
Dados levantados pelo Centro de Estatística da Seguradora Líder-DPVAT mostram que jovens entre 18 e 34 anos foram os mais impactados. Trata-se de uma importante parcela da população, já que são vítimas em idade economicamente ativa.
A maioria das indenizações do Seguro DPVAT foi para jovens de 18 a 34 anos. Eles representam 49% das indenizações = 94.167 pessoas.
A moto ainda é o veículo que mais gera acidentes, tendo como principal vítima o próprio motociclista. Eles, que representam apenas 27% da frota, concentraram 74% das indenizações.
A maior parte das indenizações pagas aos motociclistas, 80%, foi para invalidez permanente. Desse total, os jovens de 18 a 44 anos somaram 85.382 pessoas.
Sobre o horário, a maioria dos acidentes aconteceu entre o período da tarde e parte da noite. A faixa entre 13h e 20h concentrou 45% dos acidentes no primeiro semestre de 2017. Já a região Nordeste ficou com a maior parte das indenizações, 32%, seguida pela Sudeste, com 29%.
A região Sudeste concentra o maior inúmero de vítimas em acidentes fatais, com 35%, seguida de perto pela região Nordeste, com 31%.
FONTE: Blog Transitar
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