O coordenador de Serviços Básicos, Deocleciano Filho, destaca que o número de túmulos disponíveis vem caindo de forma muito rápida. Se não for realizado o processo de exumação previsto no Código de Posturas do município, o cemitério pode perder a capacidade de realizar novos enterros em apenas alguns dias. “É uma calamidade pública. A gente tem quem estar vigilante para que isso não aconteça”, afirma.
Na manhã desta terça-feira, 20, o coordenador se reuniu com o diretor e os coveiros do cemitério a fim de passar as orientações a respeito da exumação, que será iniciada em breve. Neste primeiro momento, serão transferidos para o ossário os restos mortais de 221 pessoas enterradas como indigentes. Todas as informações a respeito desse processo foram esclarecidas na ocasião.
Com essas primeiras exumações, o Cemitério do Kadija deve manter a capacidade para novos sepultamentos por até cinco meses. É o tempo que a Administração Municipal terá para prosseguir com as exumações dos restos mortais da lista divulgada em maio, que apresenta os nomes dos sepultados no período compreendido entre outubro de 1990 e julho de 1992.
“Que fique todo mundo em paz e tranquilo, porque essa exumação que vai acontecer agora é apenas para dar uma folga, e ver como a gente vai tratar essa questão daqui para frente”, explica Deocleciano Filho.
Fonte: PMVC