Os defensores desse óleo dizem que ele é quase milagroso: seus benefícios poderiam ser sentidos no cabelo, na pele, no cérebro, no intestino… Mas o que levou muitas pessoas a consumirem esse produto em colheradas foi principalmente a promessa dos quilos a menos. Essa suposição é ancorada no fato de que a versão extravirgem do óleo de coco concentra ácidos graxos de cadeia média, que acelerariam a absorção da gordura e ajudariam no processo de emagrecimento.
Apesar de alguns estudos até apontarem alguma redução de medidas, a maior parte apresenta resultados controversos e pouco confiáveis. Essa foi uma das questões levantadas pela Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) em um posicionamento oficial a respeito do ingrediente. “No geral, não existem evidências suficientes para concluir que o consumo de óleo de coco leva à redução de adiposidade”, afirma o documento.
Os especialistas também negam que o produto tenha poder antibacteriano, antifúngico, antiviral e imunomodulador (quando há melhora do sistema imune). Eles informam que os únicos estudos realizados nesse sentido foram feitos in vitro, sem comprovações em seres humanos. Sendo assim, os autores do comunicado concluem que, pelo menos por enquanto, os indícios são muito fracos para indicar o óleo do coco.
Fonte: Saúde Abril
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