Um relatório da Uefa divulgado nesta quinta (12) pelo jornal britânico Daily Mail mostra a preocupação da entidade europeia do futebol sobre a riqueza de nove “superclubes” do continente, a qual poderia causar um “desequilíbrio” no esporte.
Os “superclubes” citados são nove: Manchester United, City, Arsenal, Chelsea, Liverpool, Real Madrid, Barcelona, Bayern de Munique e PSG. São chamados assim pela Uefa por “terem se tornado marcas globais e por monetizarem suas bases de torcidas por todo o mundo como nunca antes foi visto”.
Em termos econômicos, isso significa que esses clubes aumentaram suas rendas anuais vendas de setores comerciais em 100 milhões de libras. Esses fatores comerciais são camisas vendidas e os patrocinadores no uniforme.
O relatório da Uefa alerta para os perigos de um desequilíbrio no futebol por conta dessa riqueza dividida entre tão poucos clubes. O jornal britânico ainda ressalta que pode ficar cada vez mais raro um time menor como o Leicester, por exemplo, ser campeão. A equipe de Claudio Ranieri foi campeã inglesa na última temporada.
“Como guardiã do futebol na Europa, a Uefa precisa ficar atenta sobre o aumento da concentração de renda de patrocinadores e vendas comerciais entre clubes poderosos”, diz o relatório.
A Uefa ainda ressalta que esse grande crescimento comercial se dá ainda por conta do número alto de torcedores desses superclubes pelo mundo por conta de seus jogadores famosos, viagens para fora do continente e a regular participação na Liga dos Campeões.
Fonte: Esporte Uol
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