Garantir a segurança de quem você está transportando e a sua própria tem de ser parte da preocupação de todo o motorista consciente. Do mesmo modo, agir para que o custo mensal do veículo não supere nunca suas expectativas, é fundamental em períodos de solavancos econômicos, como os atuais. E uma boa maneira de garantir tanto a segurança quanto a economia é estar atento às condições dos pneus do veículo e promover o rodízio entre eles.
Rodízio é a troca periódica da posição dos pneus nos eixos. Ela é capaz de proporcionar desgaste mais uniforme, garantindo maior vida útil aos pneus e o bom desempenho do veículo. Por conta das características dos veículos, como a tração dianteira ou traseira, por exemplo, e ângulos da suspensão, pneus mais gastos em uma posição do veículo e menos gastos em outras, contribuem para o desequilíbrio do veículo em situações de frenagem e em curvas.
Assim sendo, o rodízio de tempos em tempos é fundamental para que o desgaste se dê de maneira homogênea, mantendo o equilíbrio do veículo em todas as situações, melhorando, assim, suas condições de segurança.
Verificar frequentemente o estado dos pneus, mesmo na parte interna, é importante para detectar a necessidade de rodízio. Se perceber, por exemplo, que os do eixo dianteiro estão mais gastos que os do traseiro, saiba que é momento de fazer o rodízio dos pneus entre os eixos.
Se o desgaste maior for de um lado do veículo, inverta os lados no rodízio para que os pneus se conservem por mais tempo e para uniformizar o desgaste em todas as posições. No caso de os dois fatores estarem ocorrendo ao mesmo tempo, é necessária a realização de um rodízio em “X” para equilibrar o desgaste. Assim, se conserva o equilíbrio do veículo quanto à aderência, preservando a segurança na direção.
É aconselhável que rodízios sejam feitos em todas as revisões periódicas definidas pelo fabricante do veículo, ou a cada 10 mil km. Mas esteja sempre atento ao que orienta o manual do fabricante, uma vez que determinadas marcas exigem pneus de medidas diferentes entre si nos eixos.
Fonte: OBSERVATÓRIO Nacional de Segurança Viária / Blog Transitar
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